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Oh Noes !!!!11!one!1![ . . . ] Dunas [ . . . ]
Dunas s~ao como div~as
biombos indiscretos de alcatr~ao sujos
rasgados por cactos e hortel~as
deitados nas Dunas
alheios a tudo
olhos penetrantes
pensamentos lavados
bebemos dos la'bios
refrescos gelados
selamos segredos
saltamos rochedos
em c^amara lenta como na TV
palavras a mais na idade dos porqu^es
Dunas como que s~ao div~as
quem nos visse deitados
cabelos molhados
bastante enrolados
sacos cama salgados
nas Dunas
roendo ma,c~as
a ver garrafas d ' o'leo
boiando vazias
nas ondas da manh~a
bebemos dos la'bios
refrescos gelados
nas Dunas
em c^amara lenta como na TV
nas Dunas
nas Dunas
nas Dunas
*bap tchi wary wary*
*bap tchi wary wary woah woah woah*
nas Dunas
refrescos gelados
como na TV
nas Dunas
[ . . . ] O Homem Do Leme [ . . . ]
sozinho na noite
um barco ruma
para onde vai ?
uma luz no escuro
brilha 'a direito
ofusca as demais
e mais que uma onda
m]ais que uma mare'
tentaram prend^e-lo
impor-lhe uma fe'
mas vogando 'a vontade
rompendo a saudade
vai quem ja' nada teme
vai O Homem Do Leme
e uma vontade de rir
nasce do fundo do ser
e uma vontade de ir
correr o mundo e partir
a vida e' sempre a perder
no fundo do mar
jazem os outros
os que la' ficaram
em dias cinzentos
descanso eterno la' encontraram
e mais que uma onda
m]ais que uma mare'
tentaram prend^e-lo
impor-lhe uma fe'
mas vogando 'a vontade
rompendo a saudade
vai quem ja' nada teme
vai O Homem Do Leme
e uma vontade de rir
nasce do fundo do ser
e uma vontade de ir
correr o mundo e partir
a vida e' sempre a perder
no fundo horizonte
sopra o murmu'rio
para onde vai ?
no fundo do tempo
foge o futuro
e' tarde de mais
e uma vontade de rir
nasce do fundo do ser
e uma vontade de ir
correr o mundo e partir
a vida e' sempre a perder
e uma vontade de rir
nasce do fundo do ser
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