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O Café da Betesga

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Lusitana

Invisible Shapeshifter

PostPosted: Sat Apr 17, 2010 9:17 am


Antes de começar, por favor fiquem a par da História:
História Introdutória à Acção do RPG (2º post: resumo do que já aconteceu no RPG).

PESSOAL NOVO, QUE CHEGA DEPOIS DO RPG JÁ TER COMEÇADO:
Criem um personagem, se ainda não criaram e querem faze-lo.
LEIAM A HISTÓRIA E FIQUEM A PAR DO QUE JÁ ACONTECEU NO DECORRER DO RPG.

DICA IMPORTANTE: não há problema nenhum em escrever voz activa dos outros personagens nas vossas partes da história escrita! =)
Basta terem em conta as suas personalidades, dons+defeitos e o que já aconteceu no RPG (o resumo está no tópico da história).

Obrigada.
E agora que o Conto foi lido, eis a problemática:



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CARTA DO SOL ÀS CRIATURAS DE GRIMM:

Irmãos Fantásticos, trago-vos a mais terrível das notícias!
Todos sabemos que o nosso Arco-Íris é encantado.
É dele que surge a Vida no Mundo de Grimm.

Todos sabemos também que para que ele surja no nosso Céu é preciso que estejam presentes os dois elementos que o motivam a aparecer:
A Nuvem Valéria e
a Guitarra Gualtar!

Irmãos Fantásticos, a Guitarra foi roubada! Alguém ou alguma coisa levou-a da Clareira da Floresta do Sol, o seu lugar!
Esse alguém ou alguma coisa está assim a provocar a Morte entre nós...
Por mais bondosos, neutros ou malvados que sejais, irmãos, a vossa casa, os vossos queridos e até vós mesmos estais em RISCO DE EXISTÊNCIA!!

Temos de unir forças e salvar a Guitarra, salvar o Arco-Íris e salvar as nossas peles!

Irmãos Fantásticos, hoje suplico-vos o que nunca me atreveria a fazer...
Ouvi as palavras deste Velho Sábio!

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ps: não ponham aqui posts que não sejam acção, que esses vão sendo apagados...
PostPosted: Sat Apr 17, 2010 9:18 am


Foi algo telepático...
Luna sentia a cabeça a andar à roda.

A telepatia não era coisa leve. Era, aliás, pesada demais para a suavidade e quase ausência do seu ser semi-fantasmagórico.

Sentada na relva escura, iluminada pelas estrelas da noite, olhava a Lua com um ar nostálgico.
Não parava de pensar na mensagem telepática que o Sol tinha enviado nesta manhã a todas as criaturas do Mundo de Grimm... Quantas estariam dispostas a ajudar?

Já era noite cerrada e ela ainda não tinha encontrado ninguém.

Esperava, sentada na relva escura, que algo lhe passasse à frente do seu campo de visão.
Esperava encontrar alguém disposto a aceitar o desafio com ela... Tinha passado o dia à procura, mas...

Que chatice, Luna não fala! Não sabe falar e mesmo que soubesse... Que chatice, às vezes não dá jeito nascer sem voz...
Pior!! Que chatice, Luna parece (mas NÃO é) um fantasma e ninguém se atreve a aproximar dela, especialmente à noite... Ficam todos arrepiados e fogem a sete pés a gritar "socorro"... ela já sabe, já está habituada a isso.

Aposto, pensou ela, que quem quer que passe por aqui esta noite vai ignorar-me por completo ou vai fugir, como de costume. Como fazem todos.

E posto isto, suspirou profundamente........

Lusitana

Invisible Shapeshifter


Yumi Tsukishiro
Captain

PostPosted: Sat Apr 17, 2010 3:56 pm


Estava ali alguém. Era fácil sentir. Não pelo som em si, mas pelo pensamento. Não estava longe, nem era ameaçador. Raven decidiu ver quem era. Afinal, conseguia ler os pensamentos de quem se encontrasse nas redondezas, e se houvesse perigo, escaparia facilmente, ou então lutaria.

Uma espécie de brilho surgia numa clareira.
Raven decidiu aproximar-se.
'Leu' um murmúrio, e ouviu um suspiro. E ali estava ela, uma pequena lua, a olhar para a Lua. Como era pálida, aquela criança. Ainda mais pálida que Raven. Um brilho fantasmagórico emanava dela, mas não era medonho, como se poderia pensar.

Raven acocorou-se perante a criança, e olhou-a durante um bom bocado, a tentar perceber o que se passava. Ela estava ali mas era como se não estivesse. Nem sequer parecia ter-se apercebido da sua presença. Então Raven sentou-se do lado dela, na relva fofa, e contemplou a Lua, à espera de algum tipo de resposta.
PostPosted: Sun Apr 18, 2010 2:12 am


E assim se passaram as primeiras horas da madrugada.

Luna não se mexia. Estava em paz consigo. O que acabara de acontecer era irreal... nunca ninguém se aproximava dela assim!
O inesperado... era algo que confundia por completo o seu dom de "sabedoria suprema" - ela sabia tudo, mas não lia o futuro.

Lentamente olhou para Raven e cruzou-se com o seu olhar.
Redireccionou o seu campo de visão de novo para o horizonte e aos poucos apercebeu-se que isto era real.

Que estranho, pensou, iria jurar que aqueles olhos... corajosa! Será que ela está disposta a ajudar o Sol? Será que ela aceitaria a missão comigo?

"Confusa?" Perguntou Raven. "Tens a mente num turbilhão..."

Luna ficou preplexa... nunca ninguém tinha falado com ela!! Ela NÃO FALAVA!!!

V... Você não me é estranha. Pensou Luna. Sentia-se realmente desorientada.

"Você? Heh! Sou Raven, a Maga Negra, e vinha à procura da luz dos pirilampos. Mas em vez disso, encontrei uma fantasmagórica. Eu não sou como os outros, não tenho medo de ti e, pelo que já vi, não és ser de se ter medo. Pelo menos até agora. Como é que te chamas, pequena lua?"

Hmm - Luna. Mas... você leu-me.

"Li e leio."

Luna aconchegou-se na relva escura. Sentia-se estranhamente confortável na sua presença.

Sentadas lado a lado, as duas conversaram em silêncio. Discutiram sobre a origem do roubo e planearam alguns passos, até ao nascer da aurora.

Lusitana

Invisible Shapeshifter


Dawky
Crew

PostPosted: Sun Apr 18, 2010 11:22 am


Não... não podia ser... Que sentimento era este, que calafrio seria este que lhe percorria a espinha. Olhou para o céu, olhos de cores diferentes que a todos assustavam.

Caminhou para diante, na direcção no nascer do Sol, tão pouco brilhante, fraco para um dia normal. Algo de errado se passava.

Aproximou-se de alguns animais que lhe contaram o que se sucederam. Orelhas em pé, um outro calafrio percorreu-lhe o corpo. Sim, como criatura deste mundo deveria ajudar... quando a aliar-se a alguém, não tinha assim tanto a certeza.

Ao caminhar, na sua forma animal para o horizonte, vislumbrou duas personagens, ambas pálidas que certamente contrastavam com a sua cor de pele original.

Com vestes daquelas, não pareciam muito gentes de cidade por isso decidiu aproximar-se das duas figuras femininas. Eram tão bonitas... caminhando sobre quatro, deitou-se em frente delas.
PostPosted: Sun Apr 18, 2010 11:46 am


Lawliet já tinha caminhado o suficiente.
Sentia-se cansado do seu longo percurso.
Estava à procura de algo, sentia algum desconforto em seu redor, mas por muito que tentasse descobrir o que o incomodava, não conseguia desvendar o mistério.

Decidiu sentar-se um pouco. Nem tinha reparado que o Sol começava a aparecer, muito timido, até talvez com algum receio em se mostrar.

Lawliet sentiu um arrepio no seu corpo. "Algo de errado se passa"-reflectiu. O Sol, para Lawliet, sempre simbolizou a suprema alegria para todos. Qual a sensação de ver aquilo em que nós nos dependemos para sermos felizes, se esta mesma alegria está inquieta?

Continuou perplexo a olhar para o horizonte, pensativo, tentando descobrir que mistérios encontravam-se por detrás daquele estranho Sol.

Num impulso, olha de relance para o seu lado. Reparou que 3 pessoas, todas do sexo feminino, encontravam-se sentadas a alguns metros dele. Ele estava tão perdido nos seus pensamentos que nem tinha notado.

Ficou algo perturbado com a presença destas, mas calmamente largou o assunto. A sua mente preocupava-se com algo terrivel que ele proprio sentia que iria acontecer.

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Dawky
Crew

PostPosted: Sun Apr 18, 2010 12:01 pm


Virou-se. Vislumbrou uma figura masculina desta vez, com um ar tão retraído, tão tímido, tão... triste.

Ao contrário das raparigas que se encontravam à sua frente, que apesar do seu ar sinistro não se encontram com um aspecto tão triste, este rapaz, novo, tinha um ar tão miserável.

Decidiu aproximar-se. Devagarinho, pois não sabia o que lhe esperava. Podia ser miúdo, mas havia muitas surpresas neste mundo.

Sentou-se a seu lado, na sua forma animal, o seu olho laranja brilhando ao Sol.
PostPosted: Sun Apr 18, 2010 12:39 pm


Perdera-se mais uma vez nos seus pensamentos.

"Seremos tão egoístas que só pensamos em nós próprios? Com a nossa felicidade? Nem nos apercebemos que a fonte da nossa alegria também está perturbada..."- reflectiu, intensamente.
"Porém... Este vazio tão grande que sinto... Esta frieza... Estará relacionada com isto? Se assim for, quero descobrir o que se passa. Talvez recupere a sua alegria e, consequentemente, a alegria de todos."- pensou, olhando para a sua estimada bola, esperando que este lhe desse uma resposta.

Lawliet, de repente, sentiu uma fragrância muito fresca e suave a pairar no ar... Com um toque feminino. Parecia encantado com tal combinação. Até que reparou numa pequena criatura sentada ao seu lado, com um olho azul claro, quase como um cristal, e um laranja que brilhava ao sabor do Sol, mas um pouco entristecido, devido à sua fraqueza. "Que criatura bela, no entanto misteriosa".

O rapaz não sabia o que dizer. Não estava à espera que alguém se sentasse tão próximo dele. Sentia-se confortável, por um lado, devido à confiança que emanava à sua volta. Por outro lado, ele gostava da sua privacidade.

Olhou nos olhos profundos da criatura e sentiu que algo a incomodava. Devido ao dom que lhe foi concebido na nascença, o rapaz apercebeu-se que estava ralada com a mesma situação que ele.

"Talvez ela saiba o que se passa"- pensou Lawliet.

Ainda olhava nos olhos pacíficos da criatura e timidamente, perguntou : "Sei que algo te incomoda. O mesmo que incomoda a mim. Podes dizer-me? Isto é, se quiseres...
O meu nome é Lawliet. O teu?"

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Dawky
Crew

PostPosted: Sun Apr 18, 2010 1:03 pm


Enquanto admirava tristemente o Sol daquela manhã, reflectia sobre o que as outras criaturas lhe tinham sussurrado aos seus ouvidos.

Coisas que não deviam nem ser repetidas de tão arrepiantes que eram. A nuvem... a guitarra.... desapareceram... o equilíbrio natural do mundo a desmoronar-se, tudo em risco de morrer ou pura e simplesmente.... desaparecer.

Quase deu um pulo quando o pequeno rapaz falou numa voz tão tímida que era quase inaudível.
Como não conseguia comunicar com humanos na sua forma animal, decidiu transformar-se.

Enrolou-se numa bola primeiro, tornou-se maior mas com cada vez menos pelo. O pelo negro que tinha ao longo da coluna dorsal tornou-se num cabelo negro como a noite.

O pelo azul-escuro deu lugar a uma cor de pele escura, um pêssego muito escuro. Felizmente uma coisa boa nas transformações dela era o facto de a roupa que tinha vestida aparecia

Assim, uma rapariga com marcas na cara azuis, cabelos negros e nos seus jovens 21 anos deu forma em frente ao rapaz, Lawliet.

Sentou-se a seu lado, pernas cruzadas de alguma forma animalesca. Unhas mais parecidas a garras apareciam nas suas mãos.

"Chamo-me Mirage." - disse - "E vou-te explicar o que todas as outras criaturas me explicaram mas acredita que não é nada de bom." - e deu início à história que corria de boca em boca sobre o desaparecimento da Nuvem Valéria e na Guitarra Gualtar.
PostPosted: Sun Apr 18, 2010 2:29 pm


Raven parou a conversa.

"Com certeza, Luna, já reparaste naqueles dois jovens. Pensam o mesmo que nós. Estão tão afectados com tudo isto quanto nós..." Continuou. "Não te parece conveniente...?"

Luna indicou um leve sim com a cabeça e as duas dirigiram-se para o grupo.

Raven, não lhes posso falar... não se importa? Pensou.

"Não, deixa comigo." E assim Raven meteu conversa com os dois... Não era algo habitual, mas a situação requeria tal sacrifício.

Lusitana

Invisible Shapeshifter


Yumi Tsukishiro
Captain

PostPosted: Sun Apr 18, 2010 2:37 pm


Raven decidiu falar com os estranhos. Não era coisa que lhe agradasse, mas teria de ser.

Tinha estado sentada durante tanto tempo que até tinha as pernas entorpecidas.

Caminhou até aos seus novos amigos (esperava ela que não fossem inimigos) e, como sempre, não detectou perigo algum, apenas curiosidade.

"Olá... Eu sou a Raven. Wolfheart. E esta é a Luna."
PostPosted: Sun Apr 18, 2010 3:13 pm


"Luna? Quem?" Perguntou Mirage.

Luna tinha-se mantido a uma certa distância... receava receber as mesmas reacções de sempre.

"Além." Constatou Lawliet.

Raven sabia que falar-lhe por telepatia desorientava-a, ainda assim, preferiu chamá-la em silêncio. Luna...

Luna aproximou-se devagar. Estranhamente, viu que Lawliet não fugia e Mirage apresentava um ar intrigado. "Esta menina?" Comentou Mirage.

Quem sois? Indagou Luna

"Por que nomes vos devemos chamar então?" Completou Raven.

Lusitana

Invisible Shapeshifter


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PostPosted: Sun Apr 18, 2010 3:44 pm


"Podem tratar-me por Mirage"- sorriu.
"Lawliet."- acrescentou o rapaz.
O pequeno esqueceu um pouco o assunto que falara com Mirage. Estranhou o facto de não saber dessa história mas, como vinha de tão longe, seria compreensivel que nao soubesse.

Após isto, ao ver Luna, sentiu-se algo familiarizado. Ele não estava acostumado a relacionar-se com crianças da mesma idade... Aliás, já se tinha esquecido à muito tempo como era ser criança, e como eram as suas inocentes brincadeiras. Ficou perplexo com o mistério que envolvia Luna. O seu corpo era feito de algo tão insólito, não parecia ter sido concebido de forma natural... Que se teria passado? Lawliet queria tanto saber... A sua cabeça estava inundada de pensamentos.
Por detrás do doce rosto de Luna, havia algo que incomodava Lawliet, mas ele não conseguia explicar, nem o seu Dom conseguia descobrir... Estava "tapado" por uma névoa muito densa.

"Prazer."-sorriu- "Aww...O Sol hoje está mudado. Não admira, visto aquilo que aconteceu... Que tragédia. Até eu sinto que falta uma parte de mim."- disse Raven.
PostPosted: Mon Apr 19, 2010 3:51 am


Mirage acenou com a cabeça

"Prazer, Luna e Raven" disse ela, mostrando a fileira de dentes afiados como um sorriso.

Cheirou-as um pouco, denotando que de cidade nada tinham, por isso acreditou serem amigos e não inimigos. Ronronou suavemente.

"Isso faz cocegas" disse Raven com um ligeiro riso. Quanto a Luna manteve-se calada como sempre desde que a vira.

Acabando de as cheira, sentou-se mais uma vez de pernas cruzadas em frente às três figuras e inclinou a cabeça de lado. Agora todos sabiam o que se passavam e o porquê do Sol estar tão... triste.

"Todos vocês sabem de alguma maneira o que se passa. A questão é: que podemos fazer?"

Dawky
Crew


Lusitana

Invisible Shapeshifter

PostPosted: Mon Apr 19, 2010 11:58 am


Por breves minutos, um silêncio sepulcral tomou conta do grupo.

Talvez, pensou Luna, nos devêssemos pôr a caminho da Clareira do Sol, pode ser que lá encontremos algo importante... afinal, é o lugar da Guitarra Gualtar.

Luna tentou explicar a sua ideia. Esbracejou, mas teve pouco efeito.

Raven tinha compreendido a sua ideia, mas ainda não se tinha conformado com o facto de só ela a entender e, portanto, "ter de fazer de intérprete". Era algo que não a agradava nada.

Mirage contemplava Luna, na tentativa de entender o que dizia e Lawliet tentava ler-lhe o pensamento através das suas memórias, mas tal acto tornava-se difícil, não só porque as memórias de Luna eram demasiadas, entrelaçadas e muito complexas devido à sua idade indefinida de experiências e ao seu dom de sabedoria suprema, como também porque ela estava a tentar explicar algo que ainda poderia estar para acontecer.

Raven comentou: "Concordo, vamos lá."

E todos se levantaram. Pelo caminho, Luna continuva a tentar explicar a Lawleit e Mirage qual o local para onde se dirigiam e porquê.
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Mesa da Batota (jogos em geral) - inc ZOMG & RPG

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