Rune.Nome simples, jogo simples, diversão garantida.
Sabe aqueles jogos que tem cara de coisa feita por um grupo de amigos num fundo de garagem, mas que fica muito melhor do que esperado? Poi é, assim é rune. Não tem gráficos excepcionais, a história é bem bolada apesar de não muito complexa, a trama é simples e a jogabilidade é báscia-complexa, ou seja, sabendo o básico você joga bem, praticando mais você joga melhor e faz coisas bem interessantes, mas não é o tipo de jogo que exige tanto de você.
História. Você é Ragnar, filho de Jarl, da uma vila nórdica que protege uma das Runas de Odin, o deus dos deuses. É uma missão honrada e importante, uma vez que a existência dessas runas é o que impede o Ragnarok, o fim do mundo.
Eis que chega o dia dos ritos de passagem, da puberdade para a vida a dulta, e você é aceito como um dos guerreiros da vila, sendo batizado como Odin Blade pelo ancião da vila. E neste mesmo dia, você deverá provar seu valor...
Conrak, um ex-companheiro de Jarl, está reunindo um exército e massacrando as vilas que possuem Runas de Odin. O motivo é óbvio: ele agora é um seguidor de Loki, o Traiçoeiro, e quer provocar o Ragnarok...
Porém, ao interceptar o navio de Conrak, ele se vale de uma "prece", que destrói seu navio, despachando você, seus amigos e seu pai direto para o "underworld", uma espécie de limbo entre o mundo dos vivos e dos mortos.
Mas você sobrevive. E uma voz em sua cabeça lhe diz para prosseguir...
Seguindo então pelas cavernas traiçoeiras abaixo do mundo dos homens, Ragnar depara-se com uma manifestação de Odin. Ele lhe diz que salvou sua vida, e lhe oferece a chance de se vingar.
Ragnar, em sua jornada em busca de vingança, passa pelo reino dos mortos desonrados, que é controlado por Hel, filha de Loki. Lá ele descobre que Loki planeja usar em seus planos os mortos-vivos que existem aos montes neste reino, principalmente os que Conrak despacha quase que diariamente para lá.
Após passar pelos domínios de Hel -um feito gigantesco para um simples mortal!- Ragnar ainda precisa sair do underworld e chegar à cidadela onde se encontra Conrak. Mas é emboscado pelos goblins, que o colocam em uma arena, nu (ou quase) e desarmado, para enfrentar uma das bestas da neve conhecidas como Grendoll (o certo seria Grendell ou até Wendiggo, mas deixa pra lá...)
Depois de mais este desafio, Ragnar finalmente chega à superfície, e encontra Thorstadt, uma cidade-fortaleza onde Conrak ergueu ritos para Loki. Invadindo a cidade, e nela, um teplo de Loki, Ragnar faz uma descoberta impressionante.
Espionando um motim, Ragnar vê Conrak se vale dos mortos de Hel para controlar a situação... mas eles se tornaram coisa muito pior do que os zumbis, que já era difíceis de se derrubar. Eles agora parecem seres meio-demônio, com chifres na cabeça e os músculos sem pele em seus mais de dois metros e meio de altura. Os olhos sem vida dos zumbis agora são chamas acesas de pura maldade.
Depois de ver Conrak se evadir do local, Odin diz a Ragnar que sua missão agora é muito maior do que uma simples vingança. Loki, através de seu sangue, está tornando os mortos-vivos em ciatura horrends chamadas Sarks, com as quais Conrak pretende dizimar o resto das vilas que possuem Runas; e entre elas, sua vila natal.
Perseguindo Conrak, Ragnar chega no reino dos anões Nimbelungen, seres devotos a Loki e que odeiam, em especial, os humanos, com excessão no momento de Conrak, pois este mostrou ter o mesmo objetivo deles... em seus domínios, percebe-se que eles claramente estão produzindo em massa armas e armaduras para equipar os terríveis Sarks. Após sabotar como pode a produção, e derrotar o líder dos anões, Ragnar chega ao local mais terrível que se pode imaginar... um local onde nem mesmo Odin pode ajudar agora.
Os domínios de Loki... onde o traiçoeiro, mesmo preso à uma rocha e com uma serpente gotejando seu veneno ácido diariamente sobre seu peito, planeja o Ragnarok, para poder se libertar e se vingar de Odin e Valhalla, lar dos deuses. (a parte onde Ragnar vê, das grades de uma torre, Loki, falando e se lamentando e praguejando, é impressionante).
Após enfrentar Sarks cada vez mais armados e mais fortes, Ragnar finalmente encontra seu oponente, e o derrota com maior facilidade do que o esperado...
...
Mas este cai sobre um poço cheio do sangue do maldito. E, de lá, ele ressurge, como um Sark... mas invés de atacr você, ele decide se valer de sua nova força e praticamente, imortalidade, para encerrar de vez sua missão. E parte, deixando Ragnar sozinho e preso com Loki...
...
Ou não?
Sem opção, Ragnar se joga no poço... e de lá também ressurge como um Sark (a segunda melhor cena do jogo é bem aqui, quando ele sai do poço e Loki ainda zomba dele). Muito maior, mais forte e mais poderoso, Ragnar parte, atrás de Conrak e seus malditos, sendo infelizmente perseguido também pelas mesmas pessoas que ele deseja salvar...
Fianlmente, em sua vila natal, aos pés da Runa que sobrou, ele e Conrak travam seu derradeiro duelo. Tendo finalmente vencido, Odin ressurge, após longa ausência, e te manda para o lar dos deuses e dos honrados.. você conquistou seu lugar no Valhalla.
Jogabilidade.Rune é um jogo estilo capa-e-espada, com movimentação tridimensional. Você anda, corre, salta, se agarra em beiradas, nada e rasteja por cenários até que bons (aqui se vê a limitação de uma empresa pequena, mas nada que estrague o jogo). Duas coisas muito legais no jogo são as armas: Ragnar pega várias, diversificadas entre espadas, maças e mahados, cada uma com sua própria velociade, golpes, capacidade de estrago e, o mais legal, poderes.
Existem pequenas runas que enchem uma barrinha de poder e que você encontra ao longo do jogo. Algumas armas usam pouco desse poder, enquanto que outras, ao usar sua habilidade, esgotam tudo. Chuvas de meteoros, machados voadores, espadas em chamas, maças que explodem, e muito mais, estão presentes entre os ataques dele. Destaque para a espada viking, que possui o poder da lâmina vampírica: ela fica acesa em vermelho, e literalmente bebe o sangue derramado pelos seus golpes.
A outra coisa legal, como não poderia deixar de ser, é a violência do jogo.
desmembramentos e decapitações são comuns aqui, e o engraçado é justamente fazer coisas como pegar a cabeça de um oponente e arremessar em outro, ou sair usando um braço como porrete. Sangue não falta, e é bom se cuidar, porque conforme você avança, os inimigos vão ficando melhores e podem te garantir o mesmo destino... um Sark desarmado te arranca o torso com as mãos, se bobear muito com ele.
Enfim, meu último comentário: vale a pena conhecer e jogar o modo history. O multiplayer é muito divertido, com destaque também para o Head-Ball, onde faz pontos quem degolar um oponente e levar a cabeça dele até uma cesta...
Videozinho:
Um pessoal jogando Rune multiplayer versus.
http://www.youtube.com/watch?v=v5TxBjpyt7cMultiplayer versus team mode (por isso as cores estranhas)
http://www.youtube.com/watch?v=mdzWIWKes5Q