Este é de facto um jogo que me parece bastante interessante, não obstante da efectiva ausência de um prémio, presente ou outro género de condecoração devido à não existência de regras ou normas que permitam debruçar-nos sobre a prestação de cada concorrente ou participante de forma a avalia-la.
Faço parte do grande grupo, ou conjunto, de pessoas que, como havia sido referido no primeiro comentário, acreditam na tortuosa estrada denominada "o ler deste tipo de escrita" e que apoia incondicionalmente a abolição do mesmo ou da promulgação de uma norma jurídica que impeça que esta conduta produza efeitos na sociedade, tentando apelar ao Estado para derimir a situação que criou. O que está a ser posto em causa são os bens não patrimoniais das pessoas, sendo a coisa que mais me preocupa é a da sanidade mental dos leitores, sendo que esta possa estar em risco de extinguir-se.
No entanto, deparo-me constantemente com um utilizador de outra comunidade na internet que, durante a concepção do seu discurso, apela com frequência a este tipo de redacção, complicando assim a percepção dos seus colegas, ou membros do fórum, para a mensagem impelida, sendo que induz para a simples ignorância da sua descrição, por minha parte. Deixo-vos aqui uma amostra, ou troço de texto, de forma a entenderem o conhecimento que quero transmitir.
O seguinte excerto decorre de uma situação de desentendimento entre utilizadores do fórum acima referido:
Quote:
A tua prestação neste fórum tem sido simplesmente patética e só conseguiu ficar mais com esta intervenção.
A pseudo atitude provocatória que agora apresentas contrasta em muito com a postura lamuriante que apresentavas até então. Como já disse, essa postura era patética e como tal nem senti necessidade de a relevar... O escárnio para com a tua participação era interior e desprezo silencioso dominava.
Porém, o teu "berrinho" (grito é coisa séria e clamante... qualidades que a tua mensagem, obviamente, não tem) de Ipiranga entra num campo que tem que ser respondido dada a sua incoerência e patetice primária... é que para fins cómicos uma pequena porção de ridículo é o ideal, sendo que mais do que isso e a coisa começa a não fazer sentido.
Em primeiro lugar parece que vens ao engano a este canto. Não admira, enganos e clichés imbecis são o que povoam as tuas mensagens. Aqui fala-se de HIM principalmente. Não é campo para os teus devaneios de sofrimento pré-formatado e muito menos para ser teu antro de queixume "gótico". As aspas estão lá por motivos intrinsecamente relacionados com o termo mas neste caso estão lá sobretudo porque é o que tu te denominas e não o que na realidade és. Não partilho de muitos dos ideais, estética, etc. do que se poderá chamar "gótico", mas como observador independente também percebo bem que alguém com a tua atitude vir reclamar ser "gótico" e pior, arrogar-se de alguma especialidade dentro da própria ideia... é simplesmente ridículo e quiçá (para quem de facto sente a "coisa") ofensivo.
Esta resposta sucedeu à criação de um tópico de um sujeito, aparentemente ignorante, imbecil e, trocando a expressão forte "com a puta da mania", egoísta relativamente às várias opiniões divergentes. Este relatava que para uma determinada pessoa gostar do género de música Metal teria de se relacionar com o conteúdo das suas letras e da mensagem transmitida pelas mesmas. Aqui está a sua resposta, traduzida pela tentativa de sarcasmo que não produziu qualquer reacção esperada pelo seu autor:
Quote:
Tenho imensa pena ao verificar que apesar dos meus 97 anos mantenho um espirito muito mais revolucionario e aberto a todos os estimulos e filosofias do que os putos que povoam estes sites. Pensava que toda a nossa luta, que foi dura, contra a imensidão de tabus e de auto-censura que dominavam a moral vitoriana tinhamos aberto caminho para novas gerações livres e criativas. Puro engano. Vocês não são mais do que "morangos com assucar", vampiros de sumo de tomate e metal leve, mesmo muito leve. Tenham respeito e não se intitulem goticos. Se ao menos o vosso sangue não foce apenas sumo de morango... ainda serviam para alimento.
Faço assim entender que a diferença entre a resposta e a pergunta terá sido deveras diferente, de tal modo que o queixoso limitou-se à sua existência e faltou relativamente a comparência.